domingo, 15 de abril de 2018

Religionline: Jovens, vencidos do catolicismo, mistérios e perpl...

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Religionline: “Deus é um problema também para os crentes”

Religionline: “Deus é um problema também para os crentes”: José Tolentino Mendonça.  Foto  ©  Nuno Ferreira Santos/Público Hoje, regresso por um dia às páginas do Público , com uma entrevi...

sexta-feira, 30 de março de 2018

segunda-feira, 26 de março de 2018

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Confessar-se?

Editorial Confessar-se? Confessar-se? Ainda faz sentido? Isso da confissão não está já ultrapassado? O que é que isso muda a minha vida? Porque é que tenho de contar a minha vida a um padre? Será que os padres também se confessam? Não posso confessar-me directamente a Deus? Como é que sei que Deus me perdoa? Estas e outras perguntas ouvimo-las muitas vezes, na rua e dentro da igreja, mesmo da boca de cristãos. Num tempo em que ninguém gosta de assumir que errou, é cada vez mais difícil falar de perdão, apesar de “algum retorno” ao acto penitencial. Na bula “O Rosto da Misericórdia”, o Papa Francisco fala de um retorno ao Sacramento da Reconciliação, por parte de “muitas pessoas e um grande número de jovens” que nesta experiência reencontram o caminho para voltar ao Senhor, viver um momento de intensa oração e redescobrir o sentido da vida” (MV 17). Confrontados com a nossa experiência diária, temos de reconhecer que esse retorno, entre nós, ainda pouco ou nada se vislumbra. Na generalidade das paróquias, hoje, um número menor de confessores consegue em menos tempo satisfazer a procura dos fiéis penitentes, mesmo no «pico» da frequência deste sacramento (Advento e Quaresma), quando se proporcionam ocasiões alargadas para a celebração do Sacramento da Reconciliação. No ano passado, numa igreja da cidade dos arcebispos, segundo o testemunho dum sacerdote, eram mais os confessores que os penitentes. Não podemos deixar de falar da grave crise deste sacramento, que chega a ultrapassar a grande crise do Matrimónio. Na maioria das paróquias perdeu-se a sua prática e muitos cristãos participam na Eucaristia sem cuidar da prática sacramental da Penitência. O cardeal Walter Kasper, refere múltiplas razões para esta crise: a perda de estima por este sacramento que é um dom do Ressuscitado; a afirmação contemporânea de autonomia do sujeito que leva a recusar o que pode ter parecido tutela e controlo; experiências negativas dos mais velhos a par de falta de qualquer experiência por parte dos mais novos; uma ilusão de inocência quase patológica que leva a diluir as responsabilidades e culpas nos outros ou no sistema… Apesar de tudo, o Teólogo Franciscano entrevê alguns sinais de mudança para melhor em lugares de peregrinação e centros espirituais e nas jornadas mundiais da juventude. Jesus dotou os apóstolos e seus sucessores de um poder simplesmente inacreditável: “Os pecados daqueles a quem perdoardes serão perdoados. Os pecados daqueles a quem não perdoardes não serão perdoados” (Jo. 20,23). Só Deus pode perdoar pecados e Jesus Cristo confiou esta maravilha à Igreja. O problema do mundo actual, anotava Kasper há alguns anos atrás, é que “Deus, para muitos, não é mais um problema. Parece que Ele não interessa mais. É intrigante que os sem Deus não são mais maus e não parecem menos felizes do que aqueles que crêem”. L.J. 2018-02-27

domingo, 18 de fevereiro de 2018