terça-feira, 21 de dezembro de 2010

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010


http://www.youtube.com/watch?v=PDrBbUMbmDk

domingo, 19 de setembro de 2010

करता दे उम Sacerdote

Carta de um sacerdote
Quarta-feira,21de Etiquetas: Pensamentos e Reflexões

Querido irmão e irmã jornalista:

Sou um simples sacerdote católico. Sinto-me orgulhoso e feliz com a minha vocação. Há vinte anos vivo em Angola como missionário. Sinto grande dor pelo profundo mal que pessoas, que deveriam ser sinais do amor de Deus, sejam um punhal na vida de inocentes. Não há palavras que justifiquem estes atos. Não há dúvida de que a Igreja só pode estar do lado dos mais frágeis, dos mais indefesos. Portanto, todas as medidas que sejam tomadas para a proteção e prevenção da dignidade das crianças será sempre uma prioridade absoluta.

Vejo em muitos meios de informação, sobretudo em vosso jornal, a ampliação do tema de forma excitante, investigando detalhadamente a vida de algum sacerdote pedófilo. Assim aparece um de uma cidade dos Estados Unidos, da década de 70, outro na Austrália dos anos 80 e assim por diante, outros casos mais recentes...

Certamente, tudo condenável! Algumas matérias jornalísticas são ponderadas e equilibradas, outras exageradas, cheias de preconceitos e até ódio.

É curiosa a pouca notícia e desinteresse por milhares de sacerdotes que consomem a sua vida no serviço de milhões de crianças, de adolescentes e dos mais desfavorecidos pelos quatro cantos do mundo

Penso que ao vosso meio de informação não interessa que eu precisei transportar, por caminhos minados, em 2002, muitas crianças desnutridas de Cangumbe a Lwena (Angola), pois nem o governo se dispunha a isso e as ONGs não estavam autorizadas; que tive que enterrar dezenas de pequenos mortos entre os deslocados de guerra e os que retornaram; que tenhamos salvo a vida de milhares de pessoas no Moxico com apenas um único posto médico em 90.000 km2, assim como com a distribuição de alimentos e sementes; que tenhamos dado a oportunidade de educação nestes 10 anos e escolas para mais de 110.000 crianças...

Não é do interesse que, com outros sacerdotes, tivemos que socorrer a crise humanitária de cerca de 15.000 pessoas nos aquartelamentos da guerrilha, depois de sua rendição, porque os alimentos do Governo e da ONU não estavam chegando ao seu destino.

Não é notícia que um sacerdote de 75 anos, o padre Roberto, percorra, à noite, a cidade de Luanda curando os meninos de rua, levando-os a uma casa de acolhida, para que se desintoxiquem da gasolina, que alfabetize centenas de presos; que outros sacerdotes, como o padre Stefano, tenham casas de passagem para os menores que sofrem maus tratos e até violências e que procuram um refúgio.

Tampouco que Frei Maiato com seus 80 anos, passe casa por casa confortando os doentes e desesperados.

Não é notícia que mais de 60.000 dos 400.000 sacerdotes e religiosos tenham deixado sua terra natal e sua família para servir os seus irmãos em um leprosário, em hospitais, campos de refugiados, orfanatos para crianças acusadas de feiticeiros ou órfãos de pais que morreram de Aids, em escolas para os mais pobres, em centros de formação profissional, em centros de atenção a soropositivos... ou, sobretudo, em paróquias e missões dando motivações às pessoas para viver e amar.

Não é notícia que meu amigo, o padre Marcos Aurelio, por salvar jovens durante a guerra de Angola, os tenha transportado de Kalulo a Dondo, e ao voltar à sua missão tenha sido metralhado no caminho; que o irmão Francisco, com cinco senhoras catequistas, tenham morrido em um acidente na estrada quando iam prestar ajuda nas áreas rurais mais recônditas; que dezenas de missionários em Angola tenham morrido de uma simples malária por falta de atendimento médico; que outros tenham saltado pelos ares por causa de uma mina, ao visitarem o seu pessoal. No cemitério de Kalulo estão os túmulos dos primeiros sacerdotes que chegaram à região... Nenhum passa dos 40 anos.

Não é notícia acompanhar a vida de um Sacerdote “normal” em seu dia a dia, em suas dificuldades e alegrias consumindo sem barulho a sua vida a favor da comunidade que serve. A verdade é que não procuramos ser notícia, mas simplesmente levar a Boa-Notícia, essa notícia que sem estardalhaço começou na noite da Páscoa. Uma árvore que cai faz mais barulho do que uma floresta que cresce.

Não pretendo fazer uma apologia da Igreja e dos sacerdotes. O sacerdote não é nem um herói nem um neurótico. É um homem simples, que com sua humanidade busca seguir Jesus e servir os seus irmãos. Há misérias, pobrezas e fragilidades como em cada ser humano; e também beleza e bondade como em cada criatura...

Insistir de forma obsessiva e perseguidora em um tema perdendo a visão de conjunto cria verdadeiramente caricaturas ofensivas do sacerdócio católico na qual me sinto ofendido.

Só lhe peço, amigo jornalista, que busque a Verdade, o Bem e a Beleza. Isso o fará nobre em sua profissão.

Em Cristo,

Pe. Martín Lasarte, SDB.

Carta escrita pelo padre salesiano uruguaio Martín Lasarte, que trabalha em Angola, e endereçada a 6 de Abril ao jornal norte-americano The New York Times.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Férias

Férias. Atenção à vida espiritual
Bento XVI encontra-se com os peregrinos, em Castel Gandolfo, apelando à acção em favor dos mais desfavorecidos e a uma atenção especial à “vida epiritual” em tempo de férias.
Bento XVI pediu que o habitual tempo de férias no Verão seja marcada por uma atenção à “vida espiritual”.
“Por intercessão da Virgem Maria e de São Bento, padroeiro da Europa, possais vós consolidar a vossa vida espiritual durante as férias”, disse aos peregrinos reunidos no palácio apostólico de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma.
“Irmãos e irmãs, é tempo de descanso e férias. Desfrutai deste período para o repouso e para retemperar as forças do corpo e do espírito”, acrescentou, desejando ainda “boas férias a todos”.
O próprio Papa encontra-se num período de férias em Castel Gandolfo desde o passado dia 7, tendo agradecido publicamente por “esta oportunidade de descanso”.
No pátio interior da residência pontifícia, Bento XVI começou por evocar a passagem evangélica da parábola do “bom samaritano”, indicando que a mesma convida a tornar-se “próximo” de “quem quer” que tenha necessidade de ajuda.
“A parábola deve levar-nos a transformar a nossa mentalidade segundo a lógica de Cristo, que é a lógica da caridade: Deus é amor, e prestar-lhe culto significa servir os irmãos com amor sincero e generoso”, indicou.
Para o Papa, é fundamental que “na própria Igreja, enquanto família, nenhum membro sofra por carecer do que lhe é necessário”.
Muito aplaudido pelos s jovens presentes no, Bento XVI recordou também que neste dia 11 de Julho a Igreja faz memória de São Bento de Núrsia, “pai e legislador do monaquismo ocidental”.
O actual Papa recordou que “Paulo VI proclamou S. Bento como padroeiro da Europa, a 24 de Outubro de 1964, reconhecendo a obra maravilhosa que desenvolveu para a formação da civilização europeia”.
Foi neste Santo que Bento XVI se inspirou para escolher o seu nome, ao ser eleito no conclave que se realizou em Abril de 2005, após a morte de João Paulo II.
Bento XVI concluiu a sua alocução confiando à Virgem Maria “o nosso caminho de fé, especialmente este tempo de férias, para que os nossos corações nunca percam de vista a Palavra de Deus e os irmãos em necessidade”.

terça-feira, 13 de julho de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

http://www.youtube.com/watch?v=AHxahjt741k

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

http://religionline.blogspot.com/2010/02/passo-rezar.html

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

www.youtube.com/watch?v=1sBOf1WIp3Y

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

LastCrhistmas

http://www.youtube.com/watch?v=AHxahjt741k

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

D. Carlos Azevedo: "Igreja Republicana"

D. Carlos Azevedo continua a reflexão sobre a Igreja e a I República no "Correio da Manhã". O primeiro texto pode ser lido aqui. Igreja republicana Em 1910, Portugal era habitado por cerca de seis milhões de pessoas, que na grande maioria se consideravam católicas. O processo de implantação da República incluiu uma questão religiosa que parece contrastar com este dado. A relevância da questão religiosa situa-se em terreno ideológico e alia-se a problemas sociais. Acentuava-se o debate acerca do estatuto do Estado. A laicização era objectivo e instrumento. Concretizava-se na defesa do regime de separação, na adopção do registo civil; nas áreas da família, como o direito ao divórcio; no campo da educação, pela supressão de referências à religião ou à Igreja Católica. Tratava-se de uma disputa sobre a influência da Igreja na sociedade, isto é, sobre a regeneração social e política do país, patente na geração de 70. Esta geração via na Igreja Católica um elemento contribuinte para a decadência nacional. Neste âmbito, a religião era ultrapassada, porque incapaz de progresso. Daí que a problemática religiosa fosse central no debate político e cultural. Outros consideravam a Igreja capaz de contribuir para a desejada regeneração. A dita "separação à portuguesa" implicava a imitação habitual do que França realizava! O 5 de Outubro uniu facções radicais, independentemente da visão proposta para os problemas nacionais, o que provocaria enorme desordem na governação. A recente República contou com a parceria de vasta e activa campanha anti-religiosa. Os carbonários puseram em movimento uma caça ao "jesuíta" e ao "talassa". As frentes variavam entre assaltos, fogos, saques a casas religiosas e a igrejas. Organizações católicas foram assaltadas, padres e religiosos espancados. Alguns foram presos e sujeitos a interrogatórios. Após desacatos soltos, o governo provisório entrou em furor legislativo com o intuito, declarado por Afonso Costa, de acabar com a religião no espaço de duas gerações. Medidas laicistas e anticlericais não faltaram. O país não reagiu. Juntaram-se as decisões administrativas como o encerramento de sedes e órgãos de imprensa de organizações católicas. Tudo isto não podia deixar os bispos insensíveis. Surge a Carta Pastoral Colectiva. Expunha serenamente a doutrina sobre o problema religioso. Insurgiam-se contra a expropriação da Igreja, contra o desrespeito da autonomia eclesiástica em assuntos religiosos. O Governo, em atitude de despotismo, proibiu a sua leitura. O governo provisório queria ou uma igreja republicana, dominada pelo Estado, ou nada. Quando um governo teme a liberdade está para morrer.
D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa

sábado, 23 de janeiro de 2010

Albufeira de
Caniçada...
uma paisagem rara
no espaço desertificado
muito procurada
pelo citadino
Posted by Picasa

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

CaboBrancoJP


É uma praia calma, de areia generosa e limpa, de visual leve e que faz um arco sutil para terminar na ponta do Seixas, onde próximo se firma o farol. Gosto do calçadão, e dos variados quiosques e bares que nele margeiam. É praia para se arriscar mais cedo, para ver o nascer do sol, para ir em dias úteis e tentar pescar o ócio.